Arubaito

Todo final de ano, um grande número de jovens nikkeis brasileiros aproveitam o período de férias para trabalhar durante três meses no Japão, de dezembro a fevereiro. Eles vão fazer o chamado “arubaito”, ou seja trabalho temporário, nos mais diversos tipos de serviço. Essa modalidade atrai cada vez mais pessoas, que embarcam por diversos motivos: conhecer o país de seus antepassados, ganhar a independência dos pais (mesmo que por um curto período), juntar dinheiro ou simplesmente torrar o salário, seguindo a idéia de que o importante é se divertir no arquipélago.
Os arubaitos mais fáceis de conseguir são em fábricas, restaurantes, estações de esqui e lojas de conveniência. Muitos não exigem experiência anterior ou conhecimento da língua japonesa. Normalmente, as agências de turismo e de colocação profissional, que fazem a seleção no Brasil, estão ligadas às empreiteiras no Japão. Estas, por sua vez, encaminham os candidatos a empresas como Sony, Toyota, Suzuki e Hitachi.


Arubaito (アルバイト) (do alemão arbeiten, trabalho) é um substantivo japonês que representa trabalhos temporários realizado principalmente por estudantes ou estrangeiros que vão para trabalhar e/ou conhecer o Japão.
Os salários vaiam entre ¥900/h a ¥1.200/h (média de US$ 9 por hora trabalhada), porém os gastos são grandes devido ao alto custo de vida do arquipélago japonês, entre os principais gastos estão o aluguel, a passagem de avião, alimentação e os inevitáveis passeios e bugigangas eletrônicas.
Entre os passeios preferidos está a Disney Tokyo e outros parques temáticos do país.
O arubaito beneficia tanto as fábricas quanto os estudantes, porque no período de férias de final de ano muitos dekasseguis voltam para seu país de origem para as datas festivas, o que causa uma deficiência na mão-de-obra, que é suprida com a chegada do arubaito.
Essa forma de trabalho é interessante, porque os descendentes podem viajar para outro país, viver novas experiências, pagar as próprias despesas, como a passagem aérea, e alguns até conseguem guardar dinheiro, tudo isso em apenas três meses.
O intermédio entre os estudantes e as fábricas é feito pelas agências de emprego, assim como os dekasseguis. Existem muitas agências sérias no nosso país (Brasil), mas também algumas ruins, que se aproveitam da empolgação do jovem para praticar atos ilícitos.
As passagens são financiadas por essas agências e são descontadas diretamente no salário. Muitos jovens acabam trabalhando além da carga horária para poder aumentar a renda durante sua estadia no paraíso dos eletrônicos tecnológicos.
O maior obstáculo para esses jovens são os documentos necessários para viajar e trabalhar no Nihon (Japão), entre eles estão: passaporte, visto de 3 anos, ou turista, KOUSEKITOHON (documento que mostra a árvore genealógica da família).


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